Normas

Da Paraíba para o mundo, com amor:

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sábado, 25 de julho de 2009

Sobre Caymmi e o sábado à noite

Mas eu tô ficanco velho
Cada vez mais doido varrido
Rita Lee (Ôrra, meu)*

Sábado, 10 da noite. Acabo de chegar em casa, achando que é um sintoma do passar do tempo, chegar cedo quando o normal seria ver o sol nascer sobre o mar da Paraíba, mas não estou em férias e amanhã, se não é dia de branco, é prenúncio de segunda-feira de ralo.

Fui jantar no Bahamas. Aqui em Jampa, Bahamas é um restaurante. Em Sampa, puteiro. Aqui tem música ao vivo, e o mais impressionante é que o músico tocou (e cantou, bem) uma tremenda seleção de músicas do Mato Grosso do Sul, com direito a Cuitelinho, Trem do Pantanal (Sobre todos os trilhos da terra, para quem conhece) e Kikyo, uma raridade do Geraldo Espíndola que eu pensava que só eu conhecia fora do MS. Confesso que, aqui no nordeste, eu gosto muito de ouvir música nordestina, até porque as músicas do MS eu toco em casa, mas foi bom ouvir algo que me lembrou de velhos tempos.

Em casa liguei a TV e estavam lá, Danilo, Dori e Nana, filhos do Dorival Caymmi, cantando músicas do pai. Misericórdia, como o Dori toca violão!!! Ele encontra harmonias absolutamente imprevisíveis, uma coisa que eu ainda não tinha prestado atenção. Eu sabia que eles todos eram músicos de primeiríssima qualidade, mas o violão do Dori nas músicas - que não são exatamente sofisticadas - do Dorival foram fantásticas. Marina foi impressionante. Eu toco Marina simplesinha, achando que toco muito bem... que nada! Eu achava que tocava com harmonia sofisticada, mas sou um nada. Ele é o cara. Caymmi é o cara.

Quase decidi nunca mais tocar Caymmi. Mas é muito bom pra não tocar mais. Mesmo tocando mal, eu continuo. Não espero melhorar, mas acho que não passo vergonha tocando.

Minha jangada vai sair pro mar...

* Eu não sei porque a música "Ôrra, meu", da Rita Lee, aparece com a letra de "Obrigado, não", também dela. Bobeira de quem publicou. Imperdoável.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Sobre os sapos, o blog e alguns consertos em casa

A sapa, mulher do sapo, falou que o sapo anda meio guapo
Que o sapo véio mascava trapo, espumano a boca de imaginá...
Sapos (M. Rita Toledo)

Inda ontem, a minha amiga Sapavéia reclamou que o meu blog está às moscas. Verdade... sugeri um blog coletivo, eu, ela e mais quem acharmos merecedor de escrever conosco. Se vingar, divulgo oportunamente. Não nego que, no momento, várias skóis lubrificavam nossas normalmente tão circunspectas mentes, mas a idéia é boa.

Por outro lado, consegui terminar algumas coisinhas que tinha pra fazer em casa, um dos motivos do abandono do blog. Mudei o lugar do telefone, que é sem fio e atrapalhava o sinal do router wireless. Perto um do outro, os dois funcionam mal. Também abri meu netbook e instalei um novo pente de memória nele. Um horror, é preciso desmontar o computador INTEIRO (mesmo!) pra instalar um pente de memória. O pior é que o conector do teclado é dificílimo de instalar. Fácil remover, terrível para religar. Mas eu consegui, paciência e perseverança são características minhas (leia-se 'teimosia extrema'). Agora falta chegar meu computador oficial do conserto (pifou a placa de vídeo) pra eu reformar a rede. Vai ficar uma beleza!

Preparando post sobre um novo creme dental que eu, por pura curiosidade, comprei na sexta-feira. Azul escuro, ele tingiu até a minha escova, e promete clarear os dentes. Vejamos.

Com a chuvarada, o bairro onde moro virou um brejo. Ouço sapos cantando todas as noites. Sapos, rãs, pererecas e outros bichos. Adoro esse som, me traz boas lembranças. Agora, ainda mais.