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quarta-feira, 13 de setembro de 2006

Até tu?

Fui num samba lá no morro, nunca vi tanta limpeza
Era proibido cafungar, fumar bagulho e beber cerveja
Bezerra da Silva (Tem coca aí na geladeira)

Primeiro foi a dipirona. Lá na gringolândia a dipirona é proibidíssima, alegadamente por causar agranulocitose fatal, doença de espantosa raridade nas terras ao sul do equador, até porque, provavelmente, quem morre de agranulocitose por aqui deve receber a tarja "diarréia" no atestado de óbito. Mas fato é que a dipirona é um dos analgésicos mais seguros que eu conheço, uso com frequência, prescrevo aos meus clientes e só não dou para as minhas filhas tomarem porque elas, como metade da minha família, têm alergia a esse fármaco. Mas eu tomo.

Agora é o diclofenaco. Recente publicação científica relata que o danado aumenta em até 40% o risco de ataque cardíaco. Mas justo o diclofenaco?!? Uma medicação tão útil, simples, segura (até que se prove o contrário), barata... Parece que a coisa vai mal, cada vez mais somos tolhidos das nossas opções por medicamentos eficazes e consagrados, sendo obrigados a recorrer a novas formulações, caras, cheias de efeitos colaterais, complicadas, com grife, royaties e outros palavrões estrangeiros.

E os nossos velhos conhecidos dipirona e diclofenaco amargam o ostracismo por conta de fatalismos. Até quando o ácido* vai resistir?

*Atentem, caros leitores, que quando falo de ácido me refiro ao bom e velho AAS, ou Ácido Acetil Salicílico, analgésico e antiinflamatório de comprovada eficácia, pequeno custo e enorme difusão entre as camadas mais esclarecidas da população, que tem, como principal efeito colateral, colaborar para 'afinar' o sangue, prevenindo infartos. Até quando?

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