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quarta-feira, 3 de maio de 2006

Tese de Doutorado

"Preso nessa cela de osso, carne e sangue
Dando ordens a quem não sabe, obedecendo a quem tem"

Sá e Guarabira (Jesus numa moto)

Essa história circula pelos meios acadêmicos há muito tempo, só que hoje eu li de novo e achei que ainda está atual:

Certo dia o coelho saiu de sua toca com o notebook e pôs-se a trabalhar concentrado. Passou ali uma raposa intrigada com a atividade do coelho e perguntou:

O que você esta fazendo aí tão concentrado? Estou redigindo minha tese de doutorado, disse o coelho, sem tirar os olhos do trabalho. Qual o tema da sua tese? Uma teoria provando que os coelhos são os verdadeiros predadores naturais de animais como as raposas. Ridículo! Nós é que somos os predadores dos coelhos! Absolutamente! Venha comigo a minha toca que eu te mostro a minha prova experimental. O coelho e a raposa entram na toca. Em poucos instantes ouvem-se alguns ruídos, grunhidos e depois silêncio. Em seguida o coelho volta, sozinho, e retoma a sua tese.

Depois passa por ali um lobo que também acha curioso um coelho trabalhando naquela concentração. Coelhinho! O que o faz trabalhar tão arduamente? Minha tese de doutorado. Uma teoria que prova que nós, coelhos, somos grandes predadores naturais de vários animais inclusive dos lobos. Coelhinho! Isso é um despropósito. Nós, os lobos, é que somos os predadores naturais dos coelhos. Desculpe-me, mas se você quiser posso apresentar minha prova experimental. Ambos desaparecem toca adentro. Instantes depois, ouvem-se uivos desesperados, ruídos de mastigação e silêncio. Mais uma vez o coelho retorna sozinho e volta ao trabalho de redação da sua tese.

Dentro da toca do coelho vê-se enorme pilha de ossos ensangüentados e peles de diversas ex-raposas. Ao lado, outra pilha de ossos e restos mortais daquilo que um dia foram lobos. Ao centro um enorme leão, satisfeito, bem alimentado e sonolento, a
palitar os dentes.

MORAL DA HISTÓRIA: Não importa quão absurdo seja o tema de sua tese.

Não importa se você não tem o mínimo fundamento científico.

Não importa se os seus experimentos nunca chegarão a provar sua teoria.

Não importa nem mesmo se suas idéias vão contra o mais óbvio dos conceitos

O que importa é QUEM É O SEU ORIENTADOR!

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