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quinta-feira, 3 de novembro de 2005

Mãe, ganhei um saco de feijão!

O menino entra em casa, todo animado. Nas mãos, o tal saco de feijão, um saco de papel pardo, evidentemente cheio. A mãe, preocupada com o assédio que o filho possa ter sofrido na rua, vai investigar:
- Filho, que história é essa de ganhar feijão?
- É que eu estava voltando da escola e um moço me perguntou se eu queria uns feijões. Eu disse que sim e ele me deu esse saco aqui, ó – e mostrou o pacote.
É claro que, ao abrir o saco, a mãe e o menino encontraram feijões da pior qualidade possível, bichados, mofados, um horror. Então a mãe teve que jogar os feijões no lixo e explicar ao menino que ele não deve aceitar presentes de estranhos, nem deve conversar com estranhos na rua, porque isso é perigoso.
Assim também ocorre com um tratamento ortodôntico. Se você vai a um consultório, chega lá com seu filho e o dentista diz que vai fazer o aparelho de graça, alguma coisa está errada. Afinal, porque um profissional iria dar de graça um tratamento que outros cobram, para o seu filho? Será que ele achou o guri bonito? Será que ele é um santo? Ou será que ele mentiu?
Pois por pior que seja a qualidade do material que ele vai usar, este tem um custo. O dentista tem que comprar esse material, além de pagar as contas de água, luz, telefone, o salário da secretária, os impostos, taxas, etc. Como é que ele vai sobreviver se fizer tratamentos de graça?
Então a resposta mais provável para a nossa pergunta é que o dentista mentiu. Ele disse que ia fazer de graça mas vai cobrar de alguma forma. E você vai confiar o tratamento dentário do seu filho (ou o seu mesmo) a um profissional que começou mentindo pra você?

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