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sexta-feira, 28 de outubro de 2005

Dos medicamentos e dos placebos

Eu sou um cientista, pragmático ao extremo, cético de tudo a princípio. Pra mim, medicamento é o que tem princípio ativo, que eu conheço o mecanismo de ação, eu sei que radical da molécula se liga ao receptor da célula e o que isso provoca, ou seja, sei a farmacodinâmica da coisa.

Tenho um amigo que diz que, pra mim, medicamento é o que tem efeito colateral. Em parte eu concordo, porque o próprio efeito colateral pode ser desejável, caso se procure uma forma específica de ação. Só por isso eu já não acredito em homeopatia, orto-molecular, acupuntura, shiatsu, do-in, reabilitação neuro-oclusal, biocibernética bucal e outras bruxarias. Nunca houve prova científica de que qualquer uma dessas técnicas funcione realmente, são meramente apoiadas na crença de que funcionam. Mesmo a ortopedia funcional, que eu uso e indico, não tem grande comprovação científica, mas essa, pelo menos, eu vi funcionar.

Por isso a citronela me espantou. Gente, estou de boca aberta com a eficácia da coisa! Minhas filhas dizem que eu estou virando bruxo também, cozinhando folhas e espalhando pela casa...

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